Os legislativos de Aroeiras, comovidos com o ocorrido com os alunos que foram mortos em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, dedicou a sessão de hoje em moção de pesar e sentimentos pelo o ocorrido. Depois de um minuto de silencio na casa Pedro Paulo de Andrade, a sessão deu inicio e foi colocada uma proposta para que deixasse de lado os assuntos do município e da câmara municipal, para que juntos tratasse do fato lamentável ocorrido na quinta-feira com os alunos no Rio de Janeiro, e se uniram a dor dos familiares, e emitiram um ato de repudio pelo o fato ocorrido.
Foi votada uma moção de pesar pelo o fato ocorrido no Rio de Janeiro, e será enviada a secretaria de educação daquele estado, já que não é possível mandar para todas as famílias das vitimas, lamenta o presidente da casa.
Foi feito um projeto com pedindo uma formação para os porteiros das escolas do município de Aroeiras, para que esses estejam hábito a percepção de algum perigo eminente, para que não aconteça como aconteceu no estado do Rio de janeiro, para que as nossas escolas estejam sempre seguras e que não venha acontecer com os nossos munícipes.
Infelizmente isso aconteceu por uma pessoa que não tinha qualquer formação, nem religiosa e nem de princípios humana, disse o presidente Jailson, o que aconteceu em nosso país hoje, nós só viam em outros pais, e fica aqui o meu repudio a esse monstro que não podemos chamá-lo de outra maneira, porque foi tirada vidas de crianças inocentes
Com informações do Yahoo noticias
As vítimas do assassino que nesta quinta-feira matou 12 crianças e adolescentes em uma escola em Realengo, no Rio de Janeiro, antes de se suicidar, foram enterradas nesta sexta-feira, em meio à angústia e indignação de um país que procura entender o que motivou esse ataque sem precedentes.
Uma multidão se reuniu no cemitério de Morundu, próximo a Realengo, subúrbio do oeste de Rio onde se localiza a escola primária em que ocorreu a tragédia.
Um helicóptero da Polícia Militar do Rio jogou pétalas de rosas sobre o cemitério e as pessoas presentes aos enterros olharam para o ar surpreendidas e emocionadas.
"Por que ela, por que ela?", gritava, desconsolada, uma avó que enterrava sua neta, enquanto algumas pessoas a seguravam para que não caísse.
Dez meninas e dois meninos perderam a vida quando Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que era um ex-aluno da instituição, invadiu o colégio e disparou contra eles. Outros 11 crianças permanecem hospitalizados em diferentes hospitais e alguns estão em estado grave.
O ataque ocorreu na manhã de quinta-feira, na hora da entrada dos estudantes da escola primária municipal Tasso da Silveira, que permanecerá fechada por uma semana. Na medida em que as horas passavam, começaram a ser divulgados detalhes do ataque e do jovem agressor.
Dois vídeos - um do circuito interno de câmeras da escola e outro de uma testemunha que publicou no site YouTube - mostram cenas de pânico nas quais os adolescentes tentam escapar do atirador, correndo desesperados pelos corredores da escola e saindo ensanguentados do local.
O homem fez ao menos 60 disparos contra os menores, principalmente no rosto e no peito, com duas pistolas que foram apresentadas pela polícia. "Segundo testemunhas, ele usava duas pistolas ao mesmo tempo", disse o diretor da divisão de homicídios, Felipe Ettore.
Onze dos estudantes morreram no local e outro horas mais tarde em um hospital.
O papa Bento XVI enviou uma mensagem de solidariedade às famílias das crianças assassinadas, na qual disse estar "profundamente desolado por esse dramático atentado realizado contra crianças indefesas" e expressa "sua solidariedade e seu apoio espiritual às famílias".
Ex-companheiros de trabalho descreveram Wellington como uma pessoa calada e sem amigos, ao mesmo tempo em que seus ex-colegas de escola recordaram que ele era vítima de bullying e era desdenhado pelas meninas do grupo.
"Sinceramente, não sei por que ele fez isso", declarou Bruno Linhares, de 23 anos, ex-colega de turma.
O coronel Evandro Bezerra, relações públicas do Corpo de Bombeiros, disse que Wellington cometeu um ato premeditado. "Ele veio à escola preparado para fazer isso", declarou.
Uma carta com uma mensagem incoerente, cheia de mensagens religiosas e que a polícia encontrou entre suas roupas, parece confirmar isso.
"Deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, apenas os castos ou os que perderam suas castidades depois do casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem luvas", disse o texto.
A polícia está investigando a origem das armas utilizadas pelo atacante, que conseguiu carregá-las diversas vezes antes de ser baleado por um policial e se suicidar.
Quarenta e uma pessoas serão beneficiadas com córneas, ossos e tendões doados por famílias das vítimas do massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. O Banco de Olhos de Volta Redonda captou oito córneas, de quatro crianças, e o Banco de Tecidos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia captou ossos e tendões de uma menina - que serão aproveitados por 33 receptores.
Nenhuma das vítimas teve morte encefálica - por isso não foi possível a doação de órgãos como coração, rins e fígado. Outras cinco famílias autorizaram a retirada de ossos, mas isso não foi possível porque o tempo pós-óbito não permitiu a análise de amostras sanguíneas das vítimas.
A família do menino Igor Moraes da Silva, de 13 anos, tinha a intenção de doar os órgãos da criança, baleada na cabeça e no abdômen. Igor estava em estado gravíssimo e seu caso vinha sendo acompanhado de perto pela equipe da Central de Transplantes do Rio de Janeiro. Havia compatibilidade de tipo sanguíneo com o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que sofre de grave cardiopatia e recebeu um coração artificial há 17 dias, no Instituto Nacional de Cardiologia. Mas Igor teve parada cardíaca, o que impede que os órgãos sejam aproveitados.
Comentário de uma desconhecida:
Diante de tragedias como está, sempre um POR QUE e um SE. POR QUE ir à escola naquele dia? POR QUE aquela escola não tinha um detector de metal? POR QUE não havia um segurança para proteger àquelas crianças impedindo a entrada de pessoas não identificadas? SE a educação fosse melhor reconhecida em nosso país, será que os governantes deixariam gastos desnecessários e investiriam mais na segurança destas crianças?. Só temos uma certeza que crianças foram vítimas e hoje o Brasil e as famílias choram estas perdas.