Uma equipe de TV paraibana esteve na cidade de Aroeiras, ontem, 10/01/2013, para fazer uma reportagem sobre o cemitério da Vila Nova de Pedro Velho, que estar interditado desde sua construção, obrigando os moradores de Pedro Velho, a enterrar parentes mortos no cemitério de Aroeiras.
Osvaldo Bernardo, um dos representantes do MAB, “Movimento dos Atingidos por barragens”, estava acompanhando a equipe de TV, e falou nos falou: Nós queremos mostra não só as autoridades, como também a todos, que as promessas feitas na época pelo o governo do estado, da União em parceria com o município, para dar o mínimo de estrutura para nós que fomos prejudicados, que perdemos tudo, casa, igreja, posto de saúde, a água que era em abundancia pra nos, hoje é minguada ou não tem, e ver a imensidão da barragem logo ali, a poucos metros de onde estamos vivendo hoje, e não termos? Quando morre um parente, somos obrigados a enterrar em Aroeiras, porque o cemitério que construirão aqui, nunca foi aberto para enterros, roubaram o portão, e esta abandonado pelo poder publico, e os nossos direitos? São perguntas como essas que até hoje esta sem respostas. Concluir Osvaldo.
Ao chegarmos ao cemitério de Aroeiras, um dos vigias recém-contratado para trabalhar no SAMU, fechou o portão do cemitério e disse: Que não iria deixa a reportagem entrar, pois pra isso, só com uma ordem de uma autoridade, pois ninguém tem direito de entrar no cemitério sem ordem de alguém da prefeitura, até mesmo a imprensa.
Em seguida, o vigilante entrou em contato com a secretaria de Finança do Município, Juberlita Marques, que de imediato chegou ao local acompanhada de seu irmão e secretario de obras, Everaldo. Em conversa reservada ainda no cemitério, convidou à equipe de TV, para prefeitura, e em entrevista a TV, a secretaria de finança do município, disse que: não sabe qual motivo do cemitério estar interditado, e que iria averiguar para ser tomada as providencias cabíveis.
O cemitério da Vila Nova de Pedro Velho foi construído na administração do então prefeito, José Francisco Marques (Chicão).
Sobre o fato do vigia do SAMU, estar também no comando do cemitério, não ficou esclarecido.
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