Aroeiras é uma cidade em que mais de oito mil habitantes se encontram sofrendo com a falta de abastecimento d’água por parte da CAGEPA.
As desculpas por parte de representante da mesma são muitas, entre elas é que, a caixa d’água principal não está dando conta da demanda, outra é que, os canos que vêm da barragem acauã está sendo furados em vários locais.
A realidade que está acontecendo em Aroeiras é que, a cidade dispõe da terceira maior barragem da Paraíba, que para construí-la desabrigou muitos em nosso município em prol do progresso e melhorias para todos os municípios que dela dispõem.
Construíram adutoras com duzentos quilômetros com baixo custo, porém, o abastecimento de Aroeiras e Gado Bravo que é de dezessete quilômetros, deve ter um custo muito alto para que a população possa ter em suas torneiras as aguas da tão sonhada barragem acauã em suas casas.
Segundo informações de populares, a caixa d’água principal da CAGEPA que abastece Aroeiras, foi invadida e teve o registro principal aberto para que a cidade recebesse água, porém, avisado do ocorrido, um dos funcionários da CAGEPA em Aroeiras, correu para o local, fechou o registro da água, mas não encontrou ninguém por perto. (fato).
A comunidade do alto há quase três anos não tem em suas casas água nas torneiras que são abastecidas pela CAGEPA. Para amenizar a escarces, vizinhos se unem e compram carros pipas e dividem entre se, já que só existem duas forma da comunidade receber água. Uma é quando chove, a outra é através de carros pipas. Menos pela CAGEPA.
Em outros tempos, cenas com dessas imagens que se encontram nessa matéria, eram raras, porém, hoje está no cotidiano dos aroeirenses voltarem ao velho burro de carga, filas em cisternas municipais, e os que podem, compram água no carro pipa.
Histórias que antes eram contadas pelos nossos pais sobre a seca em nossa cidade no passado, hoje estão sendo vivenciadas por uma juventude no presente.
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