domingo, 24 de fevereiro de 2013

Acusações e divergências em sessão extraordinária realizada na ultima segunda-feira



Na manhã da ultima segunda-feira,21/01/2013, em sessão extraordinária, o presidente da casa, vereador Iran, apresentou o veto ao projeto de lei sobre a criação de verba indenizatória de exercício parlamentar. O veto sancionado pelo então prefeito Giussepe(Zepe).
Dando inicio a sessão extraordinária, o debate começou com as palavras do vereador que desse: “No meu entender, o prefeito não manda nessa casa, se o prefeito vetou, cabe a nós derrubar o veto, quem é que não quer melhor remuneração aqui?, Eu acredito que vamos defender os nosso direitos, em outas cidades cada vereador tem assessores, e com essa ajuda irá nos beneficiar”.
Já o vereador Mario Barbosa, falou: “Nós fomos agredido pelo ex-presidente, cabia a ele colocar o que nós tínhamos direto, mas, nos sabemos que tudo subiu, inclusive a arrecadação do município, e nós é que fomos penalizados, e criou isso totalmente inconstitucional. Nós sabemos que temos direito a diária que já é suficiente, como se falou que deveríamos ter assessor, mas, nós não estamos no patamar de se ter um assessor, não podemos cometer um erro como a  presidência passada, que nem os funcionários da câmara, não pagou”.
No prosseguimento da sessão, o vereador Zé bodinho disse: “Se fosse uma presidência diferente, ele iria fazer de todo o jeito, porque ele perdeu a prefeitura, e agora ele quer mandar na câmara. E como Mario falou que não podemos ter assessor, mas, empregado à câmara pode colocar dez ou doze, e isso não é inconstitucional, isso é legal? Tirar dos vereadores para agradar ex-prefeito, ou agradar A ou B, isso é correto? Eu acho que nós vereadores, temos que ter cuidado, porque que será prejudicado somos nós”. Em defesa, o presidente Iran, usou a palavra como vereador e disse: “Eu poderia começar fazendo a primeira pergunta; Porque é que na gestão passada não havia essa verba de gabinete na câmara? Havia essa verba indenizatória? E porque se na hora que iria sair do poder ele propôs essa verba indenizatória? Só que o dinheiro que vem, é para o funcionamento da casa, de um milhão que vem pra câmara 70% é só pra folha de funcionários ou comissionados que, possam vir a trabalhar na casa, que até agora é só fofoca, não tem ninguém fazendo parte do quadro de comissionados, que tem que haver! E os outros 30% restante da verba da casa, fica para as despesas da mesma”.
Em seguida o vereador Eraldo, se pronunciou: “O que acho engraçado é que, o atual presidente da casa, quando vereador, ele era a favor de tudo que hoje se posiciona contrario do que falava, inclusive os vereadores que foram reeleitos, todos foram a favor do que foi votado nesse projeto indenizatório, e hoje são todos contrários. Hoje não pode! Não deve! E pelas contas que o presidente fez aqui hoje, a verba que vem pra câmara não dar nem pra pagar os vereadores. Uma coisa que foi tão discutido ano passado, e quando é hoje não estar certo. Vamos sentar para discutir, porque o que estar acontecendo aqui, é que as coisas desce de goela a baixo, já teve vereador aqui que propôs a juntar uma turma de um lado e a outra do outro como se aqui fosse um ringue, e nós estamos falando pela coletividade. Sobre isso foi discutido na sala com o ex-presidente e dava certo fazer e hoje esta tudo errado, e quando vem dizer que não há pessoas trabalhando aqui, e tem!. Tem vários contratados! Só um cego não ver, aqui um advogado ganha três mil reais e acham caro, mais para contratar funcionários não tem gasto. O que vejo é escutar conversa pra boi dormir aqui na câmara. A realidade é que perderam a prefeitura e estão querendo fazer da câmara a prefeitura, e o que vejo é como na outra gestão de presidente, começou tudo certo e terminou errado, e essa eu acho que esta começando errado, será que ira terminar certo? O que começa errado termina errado. Se o projeto foi feito pelo o secretario da casa, consultou o TCE-PB e estava certo, porque agora esta errado esse projeto?”.
O presidente Iram, neste momento saiu em defesa da nova administração da casa Pedro Paulo de Andrade e disse: “Eu como presidente, vou fazer valer o direito do cidadão, eu garanto que durante esses dois anos, essa casa funcionará com deve, e os vereadores para fiscalizar, mas, como vamos fiscalizar se não temos condições? Como vou fiscalizar o setor de educação, coloco na minha mesa se não conheço nada de lá, e o montante de papeis na minhas mãos só pra eu olhar sem saber o que vou fazer? É pra isso que existe assessor, estou falando que todos aqui tem esse direito, mais pergunto: Se essa pessoa que irá lhe assessorar ele vai de graça? Ele tem que estar recebendo assim como os vereadores aqui. Ninguém estar aqui de graça. E eu quero que investigue e denuncie, mas com provas, estou assumindo a presidência com muita clareza e toda a população irá saber como se funciona o sistema da casa Pedro Paulo de Andrade”.
Mario Barbosa falou: “Eu venho democraticamente defender os direitos, e foi dessa forma que consegui o sexto mandato. Eu não posso votar a favor de um projeto de um irresponsável que passou aqui, e foi incompetente em administra essa casa”. Concluiu
Nesse momento, os vereadores Eraldo e Zé bodinho afirmou: nobre colega Mario, você foi um dos que votaram nesse projeto e agora vem falar que não vota a favor do que se já votou?.
Em seguida, o presidente acatou as sugestões de todos os vereadores, para que se reunissem na sala de reuniões para discutir o projeto, sem que a população tivesse acesso a discussão. Ao retornarem, o veto do executivo foi posto em votação, e o mesmo foi mantido por seis votos a quatro.
De todos os vereadores convocados para sessão extraordinária, apenas o vereador Eduardo Vasconcelos (Dudu), não compareceu a câmara.

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